A gripe A/H1N1 (conhecida como gripe suína) é causada por um vírus influenza semelhante ao da gripe humana sazonal (gripe comum). A infecção ocorria apenas entre suínos, mas recentemente, o vírus sofreu recombinação a partir de um "cruzamento" com o vírus influenza aviário e humano, tornando-se capaz de infectar o homem e de ser transmitido de uma pessoa para outra. Por ser um vírus novo, o organismo humano não o "reconhece" e não estimula o sistema imunológico a ponto de debelar a infecção.
Felizmente, até o momento, a doença não se apresentou mais grave do que a gripe sazonal. Assim como ocorre com esta, a A/H1N1 é mais severa em crianças menores de 5 anos (principalmente nas menores de 2 anos), em pessoas de qualquer idade com doenças crônicas (diabetes, cardiopatias, asma grave, entre outras) e em maiores de 60 anos.
Uma preocupação é o impacto socioeconômico gerado por esse tipo de gripe. A Organização Mundial da Saúde estima que a taxa de absenteísmo (falta ao trabalho) pode chegar a 40%, o que traria graves conseqüências para a sociedade.
Enquanto não há vacina específica para a prevenção da A/H1N1, é preciso estar atento, conhecer as formas de transmissão e procurar minimizar os riscos de contágio.
Nesse contexto, as escolas têm um papel fundamental na proteção de cada aluno e profissional, assim como de suas famílias e na redução do impacto econômico e social que a pandemia pode causar. Para isso, a participação de todos é muito importante e as ações cotidianas que visam a prevenção de doenças na escola devem ser alvo da máxima atenção.
1 - Ambientes arejados dificultam a disseminação do vírus, portanto, mantenha as janelas abertas.
2 - Crianças ou adultos com febre, tosse, coriza, dor no corpo não devem freqüentar a escola por, pelo menos, sete dias.
3 - Crianças e adultos que apresentarem quadro compatível com a doença e que tiveram contato com caso suspeito ou confirmado da gripe A/H1N1, ou que nos últimos dez dias visitaram regiões onde há registro de surtos, devem ficar em casa por, no mínimo, dez dias, evitar visitas e devem comunicar o fato à escola.
4 - Crianças e adultos que tiveram contato com caso suspeito ou confirmado da doença devem informar o fato à escola, mesmo que não apresentem sintomas.
5 - Caso um familiar de aluno ou de profissional da escola frequente outra escola ou empresa onde há casos confirmados oriente-o sobre as medidas a serem adotadas (itens 3 e 4).
6 - Caso haja um caso confirmado na escola, todo novo caso suspeito deve ser notificado aos órgãos da Saúde Pública.
7 - A escola precisa disponibilizar álcool gel 70% para limpeza das mãos dos profissionais e alunos, o que deve ocorrer quantas vezes for necessário, principalmente após a higiene da criança (lavar o rosto, assuar o nariz, entre outras situações). Para isso, a URMES recomenda a colocação de dispositivo com álcool gel 70% nas salas, corredores e áreas externas da escola.
1 - Cubra o nariz e a boca com um lenço de papel quando tossir ou espirrar. Após o uso, o lenço deve ser descartado no lixo.
2 - Lave as mãos com freqüência usando sabão e água, especialmente depois de tossir ou espirrar. Soluções alcoólicas a 70% também são eficazes na higienização.
3 - Evite tocar seus olhos, nariz ou boca, pois germes podem ser propagados dessa forma.
4 - Evite o contacto próximo com pessoas doentes. A gripe é transmitida principalmente de uma pessoa para outra através da tosse ou espirro.
5 - Se ficar doente, evite trabalhar ou ir à escola, para limitar o contato com outras pessoas.
6 - Ainda não existe vacina específica contra a gripe suína e a vacina contra a gripe humana sazonal não protege contra o vírus Influenza A (H1N1).
Mas ela é importante principalmente para proteger crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas (cardiopatias, diabetes, entre outras).